— Vou consultar...
— Consultar a quem?
— Uma pessoa.
— Já sei, o seu amigo Placido.
— Se fosse só amigo não consultava, mas elle é o meu chefe e mestre, tem uma vista clara e comprida, dada pelo céu... Consulto só por hypothese, não digo os nossos nomes.,.
— Não! não! não!
— Só por hypothese.
— Não, Agostinho, não fale disto. Não interrogue ninguém a meu respeito, ouviu? Ande, prometta que não falará disto a ninguem, spiritas nem amigos. O melhor é calar. Basta saber que terão sorte feliz. Grandes homens, cousas futuras... Jure, Agostinho.
— Mas você não foi em pessoa á cabocla?
— Não me conhece, nem de nome; viu-me uma vez, não me tornará a ver. Ande, jure!
— Você é exquisita. Vá lá, prometto. Que tem que falasse, assim, por acaso?
— Não quero. Jure!
— Pois isto é cousa de juramento?
— Sem isso, não confio, disse ella sorrindo.
— Juro.
— Jure por Deus Nosso Senhor!
— Juro por Deus Nosso Senhor.