BRASILEIRA
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idéas alia-se com as formas varonis de um estylo correcto e de uma linguagem pura e castiça. [1]

N'esse largo tirocinio, cheio de fecundos resultados, dividido entre as lettras e a administração activa, o pensamento da patria revoava-lhe em torno, e abria ante seus olhos a prespectiva de um porvir immenso para a terra de seu berço.

  1. « Discurso, contendo a historia da Academia das Sciencias desde 25 de Junho de 1814 até 24 de Junho de 1815, por José Bonifacio de Andrada e Silva, secretario da mesma Academia; tomo 4º das Memorias, parte 2ª, pag. 1.
    Discurso historico recitado na sessão publica de 24 de Junho de 1818, pelo secretario José Bonifacio de Andrada e Silva; tomo 6º, parte 1ª, 1819, pag. 1.
    Discurso historico recitado na sessão publica de 24 de Junho de 1819 pelo secretario J. B. de A. e Silva; tomo 6°, parte 2ª. 1820, pag. 1. — Foi o ultimo: nelle despede-se de Portugal.
    Eram membros da Academia Real de Sciencias de Lisboa nesse tempo, os brasileiros:
    José Bonifacio de Andrada e Silva, secretario até 1819.
    Francisco Villela Barbosa, vice-secretario.
    Francisco de Mello Franco.
    José Joaquim da Cunha de Azeredo Coutinho.
    Manoel Ferreira da Camara de Bittencourt Sá.
    Correspondentes:
    Balthasar da Silva Lisboa.
    Diogo de Toledo Jara Ordanhas.
    João da Silva Feijó (Ceará.)
    Guilherme Eschewege, barão de Eschewege (estrangeiro, ao serviço do Brazil.
    José Egydio Alvares de Almeida, depois Marquez de Santo Amaro.
    Manoel Jacintho Nogueira da Gama.
    Vicente José Ferreira Cardoso.
    José Lino Coutinho.