se na barra da parede. Mas essa luz condensou-se, toda se juntou em um nimbo como se houvesse claraboia no corredor coando, em disco, o triste palor noturno. E do soalho foi-se levantando em alvura, crescendo, tomando forma na sombra.

Fez-se um vulto esbelto e, sob a ampla túnica que o envolvia, desenhavam-se os contornos suaves de um corpo feminino. Alvo, como de gesso, rígido, em atitude lapidar, prendia-me os olhos e, acentuando-se-lhe os traços do rosto, neles reconheci as feições de James.

Os braços nus saíam-lhe das dobras moles da túnica, brancos, estendendo-me as mãos brancas. Era James Marian e, naquele traje, o seu rosto realçava mais belo. Era ele, como eu o imaginara num devaneio.

Arrepiado, sem poder tirar-me do ponto em que me surpreendera a treva, fiquei, e um frio de pavor gelava-me, a boca ressecava-se-me, o coração batia-me aos esbarros.

Mas a luz reaparecia, reacendia-se o gás em chama azul, pequenina e dúbia e