Foi busca-lo à porta. O estudante acedeu sem, todavia, aceitar a poltrona que o músico lhe indicou. Não. Não podia demorar-se. E, com um sorriso vexado:

— Ela manda pedir-te um pouco de música ao harmonium. Os olhos de Brandt cintilaram e uma palidez lívida cobriu-lhe o rosto.

— Coitada! Lastimou comovido e abriu o harmonium, passou o lenço pelo teclado.

Arrebatadamente escancarou as janelas e a porta para que o som passasse em ondas livres. Penalva foi saindo e, no limiar, inclinando-se, apoiado aos umbrais, despediu-se:

— Boa noite!

— Que pressa! Homem.

— Ela está mal, talvez não chegue à madrugada. Miss Barkley está lá, mas... Até amanhã. E lançou-se à álea, a correr. O harmonium afiava à pressão dos pedais acionados por Brandt.

— E então?! Exclamou o músico acenando de cabeça interrogativamente.