e ainda alumiando nos últimos vasquejos.

Acordei aflito, alagado em suor de agonia, e, lançando-me do leito, fiquei de pé no meio do quarto espavorido e anciado e ainda o cheiro hediondo pairava astricto, tornando o ar híspido, como espinhoso.

Já se desfaziam as sombras da noite dissolvendo-se nas cores risonhas da alvorada. Saí à saleta e, recebendo em pleno rosto a bafagem sadia da manhã, respirei a haustos largos, sofregamente, como se houvesse emergido, à tona, depois de um longo, asfixiante mergulho.

Debrucei-me à janela gozando a maravilhosa apoteose do alvorecer.

O céu, com os vários matizes d’alva, desde a púrpura, em frouxeis, até o broslado de ouro, acendia-se em cariz resplandecente como se uma tela imensa, de fogo, viesse lentamente subindo, sobrepondo-se ao azul suave que desmaiava.

As árvores menciavam-se em lânguidos requebros, rufiando os ramos e pareciam