crepúsculo, eu andara enlevado, convertendo as palavras rutilas do maravilhoso original de James nos dizeres pálidos e pobres de uma versão mesquinha.

Ainda fumei um distraído cigarro ouvindo o trissar das andorinhas que se abeiravam da casa, os olhos enlevadamente atidos no brilho trêmulo de urna estrelinha solitária que surgira tímida e parecia vexada e receiosa de ser a única no imenso deserto do céu, ainda quente do sol, rastreado de laivos de púrpura como a arena sangrenta de um coliseu.

Na vizinhança galravam crianças e era doce e voluptuoso como um esfrolar de sedas o lento farfalho das palmeiras ao sopro da viração.

Sons vagos chegavam indecisamente ondulando de leve no silêncio. Pouco a pouco cresciam, ora confusos, em rumor, ora distintos em melodia, claros, em vibrações airosas, acentuando-se ou esmorecendo como se oscilassem no espaço. Irromperam em estrondo, atroaram abertamente em clangor