o estudante numa necessidade imperiosa e urgente de comunicar o meu segredo, de transmitir a um espírito sutil a confidência maravilhosa, o arcano de que me fizera depositário James Marian.

— Disseste, falando de James, que deve haver um mistério na sua vida...

— Sim, um mistério divino. Disse e repito porque o sinto.

— E tens razão, Décio. O estudante encarou-me verrumando-me com o olhar.

— Sabes alguma coisa?

— Sei que é um poeta.

— Sim, uma hipóstase de Apolo.

— Ou um louco.

— Como?

— Se não é, em verdade, um prodígio da ciência Oculta.

— Não te compreendo, homem. Falas uma linguagem hierática, pareces um iniciado a anunciar prodígios.

— Tens que fazer?

— Se prometes esclarecer essas palavras abstrusas, digo-te que ainda que eu fosse encarregado de pastorear