James, achavascando o português, gabou as flores com exaltação, e, amável, ofereceu rosas a Miss Barkley, que as espetou no corpete; a mim que a arranjei na botoeira. O comendador deixou a que lhe coube, uma admirável Vermerol, sobre a toalha. James tomou para si uma Paul Neyron.

O almoço correu alegre. Miss Barkley galrava expansiva. O criado serviu o champagne, mas quando chegou com a garrafa ao comendador o homem inflexível espalmou a mão papuda sobre a taça, recusando.

— Não bebe? Perguntou James. E o velho, sem levantar a cabeça, roncou:

— Água. E pediu a quartinha. Mas ao café desemperrou num francês rascante e avariado, falando da beleza radiante do dia, das cigarras, do calor e, a propósito das uvas insípidas, lembrou o seu Douro abundante.

— Aquilo sim, uvas ali! James devia saber por que os vinhos das melhores cepas portuguesas envelhecem nas vastas adegas de Londres.

— Oh! Sim... O Porto...