seguiu lentamente em direção à álea das acácias. James murmurou: Pobre leoa!

Notando, porém, o meu espanto, explicou, sem voltar-se, sempre debruçado ao parapeito e com o mesmo vagar:

— Arhat servia-se do símbolo como expressão do mistério. O que se não pode dizer ou representar figura-se. A cor é um símbolo para os olhos, o som é um símbolo para os ouvidos, o aroma é um símbolo para o olfato, a resistência é um símbolo para o tato. A própria vida é um símbolo. A verdade, quem a conhece? A chave dos símbolos abriria a porta de ouro da ciência, da verdadeira e única ciência, que é o conhecimento da causa.

Não falava para mim, mas para a noite, lançando as palavras como se fossem pétalas e ele, lentamente as espalhasse no ar.

Ainda que a mais e mais se afirmasse em meu espírito a convicção de que falava a um louco, interessava-me aquele discorrer extravagante que me tirava da ordem lançando-me na fantasia desvairada dos degenerados —