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Que o dizer de condemnados
Já julgados —
Só merece a compaixão:
Que d’alma sorrir ao crime
Só exprime
Da blasphemia a só missão!
Tambem Christo nobre e forte
Crua sorte
Sobre negra cruz gemeu —
E a um grito furibundo
Deste mundo
Turba insana o escarneceu!
Mas como elle — brilho novo
N’outro povo
Terás sempre a fulgurar —
Que em deserto — e terra ardente
Impia gente
Não te póde idolatrar!
Ouve pois — estrella — ou flôr —
Com fervôr
O meu rude decantar —
É mui d’alma e mui singello —
Pobre anhélo
Da minha lyra a vibrar!