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ESPUMAS FLUCTUANTES


Quando aquella inào régia de Madona
Toíiiava aos hombros essa cruz insana,
E do — Giauor — o lúgubre segredo,
E esse crime indizível de Manfredo
Madornavam aos pés da!taliana...

Numa dessas manliàes, emquanto a moça,
Sorrindo-lbe dos beijos ao resabio,
Cantava como um′ave ou uma criança,
Ella sentiu que um riso de esperança
Abria-lhe do amante lábio a lábio...

A esperança! a esperança no precito!
A esperança ness′alma agonisantei
E mais li vida e branca do que a cera,
Ella disse a tremer: — George, eu quizera
Saber qual seja... a vossa nova amante.

— Como o sabes? — Confessas? — Sim, confesso...

— E seu nome? Que importa? — Fala, Alteza!

— Que chamma doida teu olhar espalha...
I]s ciumenta? — Mxjlord, eu sou da!tália!

— Vingativa? — Mijlord, eu sou princeza!

— Queres saber entíio qual seja o archanjo
Que inda vem me animar o ser corrupto,

O sonho que os cadáveres renova,

O amor que o Lazaro arrancou da cova,

O ideal de Satan... — Eu vos escuto!

I