QUEM DÁ AOS POBRES, EMPRESTA A DEUS [1]


Eu, que a pobreza de meus pobres cantos
Dei aos heróes — aos miseraveis grandes, —
Eu, que sou cégo, — mas só peço luzes...
Que sou pequeno, — mas só fito os Andes...
Canto nest′hora, como o bardo antigo
Das priscas éras, que bem longe vão,
O grande nada dos heróes que dormem,
Do vasto pampa no funereo chão...

  1. Ao Gabinete Portuguez de Leitura, por occasião de offerecer o producto de um beneficio ás famílias dos soldados mortos na guerra.