O FANTASMA E A CANÇÃO




Orgulho! desce os olhos dos céos sobre ti mesmo; e vê como os nomes mais poderosos vão se refugiar n′uma canção.
   (Byron.)



— Quem bate? — «A noite é sombria!»
— Quem bate? — «É rijo o tufão!...
Não ouvis? a ventania
Ladra á lua como um cão.»
— Quem bate? — «O nome qu′importa?
Chamo-me dôr... abre a porta!
Chamo-me frio... abre o lar!
Dá-me pão... chamo-me fome!
Necessidade — é o meu nome!»
— Mendigo! pódes passar!