ESPUMAS FLUCTUANTES
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Teu amor na tréva é um astro.
No silencio uma canção,
É briza — nas calmarias,
É abrigo — no tufão;

Por isso eu te amo, querida,
Quer no prazer, quer na dor...
Rosa! Canto! Sombra! Estrella!
Do Gondoleiro do amor.

Recife, Janeiro de 1867.