ESPUMAS FLUCTUANTES
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Tambem deixa o poeta a selva escura
E traz alguma estrophe, que fulgura,
P′ra legar ao porvir!...
Vem! Do mundo leremos o problema
Nas folhas da floresta ou do poema,
Nas trevas ou na luz...
Não vês?... Do céo a cupola azulada,
Como uma taça sobre nós voltada,
Lança a poesia á flux!...
Boa-Vista. — 1867.