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E arrancara milhares de existencias
Do ovario ignobil de uma fauna immunda,
Ia arrastando agora a alma infecunda
Na mais triste de todas as fallencias.

Um céu calamitoso de vingança
Desaggregava, despota e sem normas,
O adhesionismo biontico das fórmas
Multiplicadas pela lei da herança!

A ruina vinha horrenda e deleteria
Do subsolo infeliz, vinha de dentro
Da materia em fusão que ainda ha no centro,
Para alcançar depois a periphéria!

Contra a Arte, oh! Morte, em vão teu odio exerces!
Mas, a meu ver, os saxeos prédios tortos
Tinham aspectos de edificios mortos,
Decompondo-se desde os alicerces!

A doença era geral, tudo a extenuar-se
Estava. O Espaço abstracto que não morre
Cansára.     O ar que, em colonias fluidas, corre,
Parecia também desaggregar-se!

Os pródromos de um tétano medonho
Repuxavam-me o rosto.     Hirto de espanto,
Eu sentia nascer-me nalma, emtanto,
O começo magnifico de um sonho!

Entre as fórmas decrépitas do povo,
Já batiam por cima dos estragos
A sensação e os movimentos vagos
Da cellula inicial de um Cósmos novo!