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incomparáveis e fazendo ondular no ar a espessa cabelleira ennovelada, derramada em longo» côrações flavescentes pelas espáduas divinas...

E eu olliaÁa, absorto, para o surpreliendente espectáculo da lua, assim sagradamente transfigurada!


Ali! e como a branda face de Jesus sorria agora para mim com magoado sorriso de piedade; como esse sorriso me acarinhava, derramava perdões e clemências, do alto, sobre a minli′alma terrena! Um sorriso da mais bemaventurada bondade, da ternura mais celeste, um sorriso infinito que abrangia toda a amplidão e se confundia com a claridade dormente da noite.

E era bem para mim esse sorriso, porque elle me attraliia, me magnetisava com o seu vaporoso fluido, radiando como esmaecida, livida madrugada, na bocca sensual e roxa pelo fel da agonia, bocca contorcida no derradeiro espasmo, do Christo peregrino, do Christo errante lacerada de chacras...

Com esse enternecido e perdoador sorriso eu me sentia lavado de todos os soturnos e rudes males, via-me purificado de tudo, vivendo nas essências immaculadas do Bem.

Ao mesmo tempo parecia que aquelle prodigioso sorriso se transformava n′um gesto de

à-jjiiÈi.