negra dos teus ollios transfigurados por olhares
pouco terrestres e olhares de tão scintillantes fluidos,
de raios tão penetrantes, de tão aífagadoras,
consoladôras balbidas, que só olhares de olhos resignados,
perfectibilisados por egrégio Sofrimento,
podem por tal forma exprimir a impressionante
transfiguração dos teus olhos.
Crê, pois, que eu te amo, crê que eu te amo com a magestade serena de um apostolo e a meiguice tremula de uma creança. Crê que eu te amo com a alma simples, com o côração innundado de frescura, illuminado de bondade. (Jrê que eu te amo, sacrosantamente te amo de um affecto indissolúvel, indelével, indefinivel, que se perpetuará alem da minha morte sobreviverá aos meus suspiros, aos meus amargos gemidos, abraçar-te-ha com abraços muito longos, beijarte-ha com beijos ainda mais longos que esses abraços, n′uma caricia lenta, muda e affliota, sob o repouso branco das estrellas, na immensa magoa, no desolado enviuvamento das noites...
Assim, maternisada, 6 boa e generosa terra de sangue de onde brotou a flor nervosa e languida do filho; assim, transfigurado pelo sentimento purificante da Maternidade, o ser docemente, archangélicamente formoso, dessa formosura triste, mas nobre, mas excelsa, mas immaculada, das