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mesmo asco e da mesma dor. Dor sem raízes conhecidas, sem rliythmos definidos, sem origens encontradas nem na vida, nem na morte, fora das côrrentes eternas, das côrrelações das esplieras, das circumvoluções do pensamento! Dor inaudita, cujas particulas sagradas, eram formadas da ílammejante constellação de um anceio transcedental, da luz mysteriosa das espiritualisações supremas, de sentimentos fugidios, subtis, de sensações que volteiavam e ondulavam em torno da min! a cabeça, como aureolas psycliicoestliesiacas, por paragens ultra-terrestres.

Asco que era para mim como se eu me sentisse coberto de lesmas, lesmas fazendo pasto no meu côrpo, lesmas entrando-me pelos ouvidos, lesmas entrando-me pelos ollios, lesmas entrando-me pelas narinas, pela bocca asquerosamente entrando-me lesmas. Um asco feito de sangue, lama e lagrimas, composto horrível de um sentimento inexplicável, hediondo, d′ onde brotava a flor de fogo e veneno de uma dor sem termo.

Asco d′aquellas postas de carne que além obscenamente se rebolavam n′uma mascarada infernal, bêbadas, bambas, fora da razão humana, á toda a brida no Infinito do deboche, sem fé e sem freios, na confusão dos instinctos como na confusão do cháos.