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As sombras, vagarosas, no delíquio afinal do dia, descem, descem...
Estrellas, n′um esmalte finíssimo de crystaes e pratas, começam a florescer, a marchetar o firmamento, em faiscantes e tremulas claridades de Relíquias miraculosas.
Soberba, immensa, prodigiosamente branca, mysteriosa, como eterna paixão estranha, uma lua brumosa, feiticeira e lendária, surge, trazendo vivamente um desejo na face triste, atormentada, arrastandí pezadellos sinistros de assignaladôres presagios de Vingança...
A paisagem amplia-se n′um adormecimento luminoso e velado, toda ella rescendendo aromáticos efíluvios, como se névoas delicadas de perfumes luxuriosos, queimados em amphora invisíveis, ondulassem vaporosamente...
E, sob a noite, que pompeava profunda, aureolada da resplandescencia maravilhosa das Estrellas e da Lua, os dous vultos, como missionários graves dos sombrios e supremos Sacrifícios seguiram mudos, calados, a cabeça descoberta ao sabor carinhoso da aragem perfumada.
Assim graves e abstractos caminhando atravessavam agora as abobodas cheias de segredos nocturnos das grandes arvores frondosas de um vasto parque, parecendo, então, pela austeridade