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Éra como que todo o branco idyllio mystico da adolescência, que de um tufo claro de nuvens, em Imagens e Visões do Desconhecido, caminhava para mim, leve, ethéreo, atravez das immutaveis formas.

Ou, então, massas cerradas, compactas, de harmonias wagnerianas, que cresciam, cresciam, subiam em gritos, em convulsões, em alaridos nervosos, em estrépitos nervosos, em sonoridades nervosas, em dilaceram entos nervosos, em catadupas vertiginosas de vibrações, echoando longe e alastrando tudo, por entre a delicada alma subtil dos rhythmos religiosos, alados, procurando a serenidade dos Astros...

As Estrellas, d′alto, claras, pareciam cautelosamente escutar e sentir, com os caprichos de relicários inviolados da sua luz, o desenvolvimento mudo, mas intenso, a abstracta funcção mental que estava n′aquella hora se operando dentro em mim, como um phenomeno de aurora boreal que se revelasse no cérebro, accordando chammas mortas, fazendo viver illusões e cadáveres.


Ah! aquella hora éra bem a hora infinita da Esperança!

De que subterrâneos viera eu já, de que torvos caminhos, trôpego de cansaço, as pernas