ANHO BRANCO
lerabrava frescura de húmidas rosas desabrochadas, efflorescencia de magnólias e a candidez de alma de pastores aquella carnação opulentamente branca.
Existência singela, segetal, um tanto primitiva, de serranias alpestres, o espirito a imaginava surgindo d′entre vergéis de lyrios e açucenas, n′uma clara fulguração de brancuras, como se as constellações a houvessem fecundado.
Uma luz desconhecida parecia rodeai- a de auréolas archangelicas, celestiaes...
No entanto, a sua carne viva, virgem, radiantemente alva, da translucidez requintada da lua, determinava bem a sua terrestre descendência.
Pelos campos, pelos prados, ella surgia com o sol, ella noctivagava com as estrellas, branca e de fino ouro flavo nos cabellos.
Surgia com o sol, na lactescencia immaculada do seu corpo de flexibilidades e delicadezas de