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inquietamcMite ao \′igo em que mysterio a escondeu, em que abysmo infernal de trevoso horror rolou, vôoue extinguiu-se, apagou-se, desappareeeu, como a alma original dos veutos e da luz, a tua colorida e chammejante voz!

Invade-me a anciã de te sentir a voz fluir, borbotar dos lábios, accesa na paixão de existir, de viver, de sensacionalmente viver.

A anciã, o desejo sedento de ver a tua bocca febrilmente, frementemente palpitar com o meu nome, dizel-o, repetil-o, repetil-o sempre, sempre, ungil-o e acaricial-o na voz, perpetual-o com amor, com compaixão, com misericórdia, com volúpia, com febre, com essa emoção e aíritacão de sentimento que impelle, arrebata a alma aos êxtases da Eternidade!

Dormindo, no nebuloso e mao-o somno, onde a mórbida flor das melancliolias e desdéns amargos murcha e outomnalmeiite desfolha, e onde esvoaçam em torvelinhos marneticos as borboletas translúcidas e multicoloridas da Chimera, o carinho e a piedade maior, mais intensa, mais viva, dos teus olhos e da tua voz, deixam-me desamparado, só, num deserto de silencio e de frio, tiritando de pavor e desespero, envelhecendo cego, tacteando de abandono, de desolamento...