Daí a pouco, novo barulhinho na porta e nova fugida do ratinho.

O compadre da roça franziu o nariz.

— Sabe do que mais? Vou-me embora. Isto por aqui é muito bom e bonito mas não me serve. Muito melhor roer o meu grão de milho no sossego da minha toca do que me fartar de gulodices caras com o coração aos pinotes. Até logo.

E foi-se.


— Está certo! disse tia Nastacia que havia entrado e parado para ouvir. Nunca me hei de esquecer do que passei lá na Lua quando estive cosinhando para São Jorge e ouvia os urros daquele dragão. Meu coração pulava no peito. Só sosseguei quando me vi outra vez aqui no meu cantinho...

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