DEDICATORIA
Rodeaes-me de novo, aereos vultos,
Que á turva vista outr'ora vos mostrastes.
Tentarei desta vez aqui reter-vos,
E a tal illusão inda propenso
Será meu coração? Approximaes-vos !
Pois bem, reinae potentes, resurgidos
Da vaporosa nevoa do passado;
Magico sopro que esvoaça em torno
De vós, memorias no meu peito acorda
Da juventude e seu sentir ardente.
Trazeis comvosco de bem doces dias
A chorada lembrança. Sombras charas
Resurgem numerosas; qual antiga
Tradicção esquecida, vão volvendo