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Ella a ser a primeira em toda a parte,
E de vinho e pasteis a regalar-se.
Mettera-se em cabeça que era linda
E não tinha vergonha de ácceitar-lhe
Presentes. Eram beijos e carícias,
Mas por fim lá se foi tambem a honra.

 
MARGARIDA

Coitada!

 
ELISA

Dó não tenhas! Quando á noite
Ficavamos fiando e vir á porta
Nos não deixava a mãe, ella folgava
Ao-lado do amante; ao pé da entrada,
No banco ou nas escuras alamedas,
Ligeiro lhes corria o doce tempo.
Pois agora que soffra, e vá na Egreja
Penitencia fazer de dó vestida.

 
MARGARIDA

Por mulher elle a toma certamente.

 
ELISA

Não ha de ser tão tolo. Um moço esperto
Em outro logar pode ir divertir-se;
E até já partiu.

 
MARGARIDA

Isso é mal feito.