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Recebes-me outra vez? Como é possivel
Que te não cause horror?! Sabes, amigo,
A quem vens libertar ?
FAUSTO
Anda, que a noite
Já foge.
MARGARIDA
Minha mãe, tirei-lhe a vida,
Affoguei o meu filho, que foi dado
Amim e á ti.Atitambem. Não posso
Crer inda que és tu. As mãos me aperta;
Sonho não é! As tuas mãos queridas |
Ai, 'stam molhadas, limpa-as, isto é sangue!
Que fizeste, meu Deus! Peço que mettas
A espada na bainha.
FAUSTO
Isso é matar-me,
O que passou, passou.
MARGARIDA
Não, viver deves!
As covas que é mister encommendares,
E ámanhan sem falta, vou dizer-te;
Dás o melhor logar á mãe amada,
Logo ao lado o irmão, de parte um pouco,