"13'S FLORA rHARMACElTTlCA As duas espécies precedentes , cujas des^ cripçoes são extrahidas da Flora Lusi- tana , e da Pliyt. Lusit. , não se achão nos catálogos de Matéria medica : eu as ponho na Flora Pharmaceutica de Por^ tugal , porque as suas qualidades sen- siveis nella lhe merecem hum lugar. O Doutor Brotero no Catalogo das plantas pharmaceuticas Portuguezas , que quíz ter a bondade de me remet- ter ^ diz que os raminhos ^ folhas ^ e jiores seccas da primeira se usao em infusão em Lisboa contra os cálculos dos rins e da bexiga , os quaes fazem expellir , e acalmar as dores produ" zidas por elles da segunda diz o mesmo Professor na sua Phyt. Lusit. que as suas qualidades sensiveis a fa- zem recommendavel em Medicina ; po- rém recommenda circumspecçao no seu uso , por lhe parecer dotada d"* hum po- der viroso. Angélica. Invólucro universal de poucos foliolos: umbellu- Ias globosas, calyx quasi de cinco dentes ; péta- las lanceoladas, curvadas para dentro, iguaes^ estyletes curvados para fora ; fructo quasi re- dondo, angulado j sementes com duas alas mar- ginaes , duras. Í20. A. silvestris. Em Port. Angélica silvestre. Folhas iguaes , ovadas-lanceoladas , serreadas. Fhartn. raiz.