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£ ALIMENTAR PORTUGUEZA. 33^, Pharm. herva. Caule: d' hum pé, levantado, quadrangular, pur-» pureo, empubescido, ramoso; ramos oppostos, levantados, mais tenros que o caule, os supe- riores mais compridos. Folhas : oppostas , pecioladas , ovadas , nervosas , de meia pollegada , por cima glabras , por bai- xo miudamente empubescidas , pontuadas de huma e outra parte, na margem miudamente celheadas, patentes. Flores : espigadas , em panicula terminal j es- pigas quasi redondas, pedunculadas. Bracteas: cuneiforraes, hum tanto agudas, pla- nas, purpúreas, glabras, venosas, rentes, so- topostas ás flores respectivas. CaJyx: perianthio, pedicellado, quasi do compri- mento da bractea, turbinado, estriado, gla- bro, fendido em cinco lacinias, lineares-agu- das, levantadas, iguaes, ás vezes purpúreas. CoroUa labiada, roxa; tubo por cima pouco a pouco ampliado , mais comprido que o calyx ; orla labiada , lábio superior levantado , bifen- dido, obtuso; o inferior trifendido , patente, obtuso. Estames: quasi do comprimento da corolla. Pjstillo: germe partido em quatro lóbulos; es- tylete filiforme, mais comprido que a corol- la; estigma bifendido, agudo, revirado. Habita nos montes , e nos tapumes nos arredores de Coimbra , e outras partes das Províncias septeratrionaes. Floresce no estio. Pcrenne. Cheiro fragrante, hum tanto grave, não ingra- to , quasi o do serpao ; sabor aromático análo- go ao da hortelã , porém mais débil. '<)^. O. majora na. Mangerona. Folhas ovadas, obtusas ^ espigas quasi quadran- Vv 1