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'^fO ÍLOIIA PHARMACEUTlCA lado, glabra, abre-se por seis ou sete semival* vulas. Sementes: coraplanadas, orbiculadas, negras, de margem membranacea. Habita nos terrenos magros da Beira Alta , Traz os montes; e também junto a Coimbra, nos ca- minhos , e muros perto do Convento de Santa Clara. Floresce na primavera , e estio. An» nual ou biennal. 309. A. Lusitanum. Linaria Lusitana. Caules prostrados , quasi simplices , glabros j folhas inumas três a três , as mais alternas , quasi ovaes , glabras, garças-, flores racimosas, amontoadas , terminaes ; bracteas mais curtas que o calyx; esporão revirado, pyramidalmen- .• te hneado, glândula crassa na base do germe; capsula de seis dentes , do comprimento do ca- lyx. Esta espécie também se na o acha nos Ca- tálogos de Mat. Med. e como toda el- la he a marga , julgo-a digna de^ se tentar se he ou não virtuosa por isso ajunto aqui a descripçao do Doutor. Brotero na sua Phyth. Lusit. Raiz: annual , hum tanto ramosa. Caules: muitos (10 até 26) da mesma raiz, pro- strados orbicularmente , quasi remontantes, de meio pé e mais , glabros , lisos , com pontos cinzentos , ou cinereos-garços , como toda a planta, roliços, foliosos , hum tanto duros ou lenhosos no ponto do apego huns simplicíssi- mos , ou simplices, outros ramosos alem do meio ; ramos alternos , próximos , remontantes , ordinariamente simplicissiraos , todos sem fo- lhas como os caules perto do topo, ou poUe^