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E ALIMENTAR PORTUGUEZA» 477 Pharm, ? . . . Raiz da grossura de huma pcnna de pato no collo , inferiormente nnnosa. Caule levantado, glabro , como toda a planta, estriado, quasi anguloso, simples, com hum ou outro ramo, raras vezes simplicíssimo, de hum pé ou hum e meio. Flores: poucas, terminaes, solitárias, semigío- bosas, raras vezes quasi globosas. Caiyx : imbricado, os foliolos superiores e inti-» mos escariosos-membranaceos no topo. Coro] la : composta radiada, perfeitamente ama- rella floscuíos do raio ordinariamente de es- tjlete mutilado. O disco e receptáculo sao con- vexos cora palhiços aristados , a pragana ama- rella , e na anthese levantada sobre os floscu- íos. Sementes : quadrangulares', as do ralo coroadas com escamas , as do disco ordinariamente nuas no topo : quando o receptáculo tem pou- cos palhiços , as sementes do disco são coroa- das com huma membrana tubulosa na base, e para cima em forma de colher , e denticulada , e com outra semelhante ás do raio, ainda que mais comprida. Habita nos matos dos terrenos arenosos, e mon- tanhosos dos arredores de Coimbra . em Ca- parica alem do Tejo, e outras partes na Bei- ra , e Extremadura. Floresce em Junho, Ju- lho , e Agosto. Annual , ou biennaL Sabor amargo. jÍs três espécies ultimamente referidas não me consta que tenhao entrado nos Catálogos de Mat. Med. ; mas a pri- meira A. áurea , não differindo do Ana.-