E ALIMENTAR PORTUGUEZA. ^1^ Cheiro niillo; sabor debil , levemente doce, hum tanto acre; he muito oleosa. O óleo de R/chio extrahido do fructo deS' te vegetal^ he de grande uso em Medi- cina , e podia igualmente ser em econo- mia domestica^ servindo na combustão das luzes com preferencia ao azeite , ainda ita abundância deste ^ por susten- tar esta combustão sem exhalaçao de matéria não queimada , como succede com o azeite. Se este ramo de industria se deve- ria promover na abundância do azei- te , com quanta maior razão na falta deste , pela terrível moléstia , que ha mais de 30 annos tem estragado os olivaes de quasi todo o "Reino ? He hum a moléstia extrema , que af- fiige toda a Nação , e que ella exija algum remédio^ e alguma providencia ^ não se duvida ; mas nem em Portu- gal, nem em Hespanha^ França, e Itá- lia se tem até hoje descoberto para a curar remédio algum , que geralmen- te seja efficaz , e infallivel com persis- tência, Lembra-me por conseguinte re~ commendar muito a cultura do Rici- no , principalmente para com o seu azeite supprirmos a falta do das nos- sas oliveiras , em quanto estas , ou pe- la natureza ou pela arte , não chegao ao periodo de ser todas curadas do mal , que as infesta. Vvv 2