Demorei-me até que os serventes lavaram as colheres e guardaram as ferramentas. Fiquei só. Os homens da lavoura e os do açude foram debandando tambem.

Mais tiros na pedreira, os últimos. Pensei no Mendonça. Canalha. Do lado de cá da cerca o algodão pintava, a mamona crescia nos aceiros da roça ; do lado de lá, sapé e espinho. Quantas braças de terra aquelle malandro tinha furtado! Felizmente estavamos em paz. Apparentemente. De qualquer forma era-me necessário caminhar depressa.

Desci a ladeira e fui jantar. Emquanto jantava, falei em voz baixa a Casimiro Lopes, a principio com pannos mornos, depois delineando um projecto. Casimiro Lopes desviou-se dos pannos mornos e collaborou no projecto.

Deixei o negocio entabolado, fechei as portas e escrevi algumas cartas aos bancos da capital e ao governador do Estado. Aos bancos solicitei empréstimos, ao governador communiquei a installação proxima de numerosas industrias e pedi a dispensa de imposto sobre os machinismos que importasse. A verdade é que os empréstimos eram improváveis e eu não imaginava a maneira de pagar os machinismos. Mas havia-me habituado a consideral-os meio comprados.

Em seguida consultei o Aprendizado Agricola da Satuba relativamente á possivel acquisição dum bezerro Limosino.