o chefe do partido. A conferência esteve tempestuosa.

O presidente engrilou-se, declarando que estava disposto a fazer tudo, mas guardadas as aparências. O chefe bateu-lhe o pé; deu-lhe três gritos, e acabou por dizer-lhe que não faltavam presidentes para Pernambuco. Da secretaria ouviu-se a altercação; e horas depois assoalhou-se que as duas potências estavam desavindas.

Por este tempo o capitão-mor e a matrona, sabendo do artigo, quiseram protestar. O primeiro assegurava que sua cabeleira de rabicho há muitos anos fora roída pelos ratos, e lamentava esse desastre. A segunda, furiosa contra o escritor e disposta a não aturar desaforos, jurava que tivera sempre sua perna bem grossa e carnuda para segurar a meia sem necessidade de ligas. Ambos declaravam que não tinham saído de casa no dia da eleição.

Interpuseram-se, porém, os oráculos da oposição, e usaram de todos os meios de influência para obstar à declaração. Exigiam as conveniências do partido não se tirasse a força moral de um artigo, que produzira grande efeito e dera azo ao rompimento do chefe governista com o presidente.

O subdelegado da freguesia, cabo da eleição, desmentiu em oficio e por cartas as acusações do jornal oposicionista; mas ninguém, nem os seus próprios amigos acreditaram nas asseverações do homem, que sabiam capaz de maiores façanhas, useiro e vezeiro nelas. Não obstante, a imprensa do governo desfez-se em