rir menos vendo suas bisnetas ainda franguinhas e já repimpadas em cadeiras de alto espaldar como se fossem umas abadessas.
Sentada em tamborete baixo, a Senhora Rufina presidia ao areópago feminino.
— Mas, gentes, não acham que já é tempo de dar uma esfrega nessa súcia de pés-rapados? dizia a Senhora Rosaura que estava mordida com a escapula do filho.
— Não se agonie, senhora, que havemos de ensiná-los em regra; mas é preciso fazer as cousas com jeito, porque lá de barulhos não me falem. São capazes de meter os nossos homens na alhada, e tirar-lhe por aí a cabeça de uma cutilada! Então o meu, que já é tamaninho!
— Enquanto isso, vão os de Olinda roubando a seu salvo nossos filhos porque não têm quem lhes vá à mão! retorquiu a Senhora Rosaura com azedume.
— Ora, comadre, isto foi uma vadiagem do traquinas do rapaz que é mesmo da pele do cão. Outro dia, que não fez o demoninho lá em casa? Se ele tem bicho carpinteiro, sou capaz de jurar. Pois não, senhora!
— É mesmo! O capetinha não é capaz de assentar o sim-senhor um instante que seja, disse a velha Engrácia.
Carecemos de advertir ao leitor, que a Senhora Engrácia