esse esquadrão e reviver a fama de D. Clara Camarão.
Ao lado da dama apareceu Leonor que ficou surpresa da lida em que achou a tia e assustada com os preparativos guerreiros.
— Não me dirá, minha tia, para que é esta leva de gente armada?
— É para desagravar-nos a nós, damas de Olinda, já que os cavaleiros de hoje esquecem o que devem a seus brios e ás regras da ilustre ordem da cavalaria, tão desprezada agora em nossa terra!
— Então vamos ter briga?
— Se tanto carecemos dela! A guerra, menina, é que faz os heróis e as heroinas.
— Jesus! tia, não diga tal. A guerra traz tantas desgraças!
— Maiores proviriam da relaxação em que vivem os pernambucanos e que acabaria por entregar a terra aos hereges.
Neste ponto foi o diálogo interrompido pelo súbito aparecimento de um velho que surgiu no terreiro, sem que soubesse alguém donde saíra ele.
— Deus o guarde, senhor escudeiro!
— Que procura, meu velho?
— Saberá o senhor, que dizendo-me ali um rapaz da ribeira, que sua mercê anda assoldando