nobreza, e entre eles André de Figueiredo, tinham acudido pressurosos a palácio para visitar o governador e dar solene testemunho de que não tinham a menor parte no criminoso intento.

A escolta de Vital Rebelo chegou à Rua de São Bento sem o menor contratempo. Leonor estava à janela. Vital subiu, arrebatou a esposa nos braços e desceu à rua. Ai montou-a no palafrém que a esperava, e partiram de Olinda pelo caminho de dentro para evitar encontros.

Na frente ia uma ronda para segurar o caminho, e evitar a Leonor o susto de achar-se envolvida em alguma peleja. Foi essa vanguarda que, vendo gente armada no pátio, cercou-o com intenção de aproximar-se à liteira, ao que se opôs o Lisardo.

Sabedor das façanhas do Nuno, o Vital mais ou menos atinou com a explicação daquela salsada; além de que o Nuno não se fez rogado para confessar. A pergunta do que ali fazia àquela hora respondeu:

— Estou à espera de um padre para casar Belinhas com Lisardo, e Marta comigo.

— E o consentimento de meu primo Simão Ribas e do Senhor Viana, já o deram?

— Em tempo de guerra, não há necessidade disso. Estas damas foram libertadas por mim e podem dispor livremente de sua mão.

Riu-se Vital.