Ou inteira.
Porque sabes, Damon, bem sabes tu que outr'ora
Mandava n'este reino, que vês hoje aviltado,
Qual Jupiter no Olympo, um grande rei... agora
Governa aqui... um chavo.
Foi pena não rimar.
Meu querido Horacio, aposto mil libras esterlinas, em como a sombra fallou só a verdade. Reparaste?
Em tudo reparei, senhor.
Quando se tratava do envenenamento?
Tudo observei.
Ah! ah! ah! quero musica, tanjam as charamelas.
Porque, se da comedia o rei não gosta nada,
Sei eu dar a rasão... não gosta, está dada.
Venha a musica, quero muita musica. (Entram Rosencrantz e Guildenstern.)
Senhor, permitta-me que lhe dê uma palavra.
Mil até, se n'isso fizer gosto.
Senhor... o rei...
Que é?... que me vem dizer d'elle?
Retirou-se aos seus aposentos, estranhamente indisposto.