Jupira passara a noite entre penosas insônias e sonhos pavorosos, entregue à mais horrível agitação. Apenas adormecia via a figura de Quirino com os olhos torvos e abrasados, hirtos os cabelos, e nos lábios um feroz sorriso de triunfo, com as mãos e o punhal banhados no sangue de Carlito, vir correndo a ela pedir-lhe o cumprimento de suas promessas. Outras vezes era Carlito que lhe aparecia pálido, triste, abatido, com um punhal cravado no coração, e que com voz dorida vinha acabrunhá-la com o peso de maldições e terríveis imprecações. Mil outras hediondas visões se atropelavam em seu espírito, e os remorsos torturavam-lhe o coração.
Mal despontou a primeira barra do dia que ela ansiosamente esperava, ergueu-se e quis sair; mas seu pai tinha o costume de guardar cuidadosamente todas as chaves das portas de fora, e foi-lhe forçoso esperar,