Miguel saiu com a promessa de que o velho iria lá buscar o filho do comendador.
— Agora, Isabel, disse o pai apenas ficou só com ela, que pretendes fazer?
— O que me ordenar, meu pai!
— Eu só ordenarei o que te disser o coração. Que te diz ele?
— Diz...
— O quê?
— Que sim.
— É o que devia ter dito há muito tempo, porque...
O velho estacou.
Mas se a causa deste suicídio for outra? pensou ele. Indagarei tudo.
Comunicada a notícia ao comendador, não tardou que este se apresentasse em casa do Dr. Matos, onde pouco depois chegou Camilo. O mísero rapaz trazia escrita no rosto a dor de haver escapado à morte trágica que procurara; pelo menos, assim o disse muitas vezes em caminho, ao pai de Isabel.
— Mas a causa dessa resolução? perguntou-lhe o doutor.
— A causa... balbuciou Camilo que espreitava a pergunta; não ouso confessá-la...
— É vergonhosa? perguntou o velho com um sorriso benévolo.
— Oh! não!...
— Mas que causa é?