o peccado original da parcialidade fanatica, da dedicação amavel, mas, em compensação, levantam o véo da vida intima das Tulherias, e põem em evidencia alguns factos interessantes do ménage imperial.
Madame Carette não é precisamente uma estylista. Nas Tulherias o seu cargo de leitora era apenas um pretexto. Não teve por isso occasião de cultivar estheticamente o espirito com os primores litterarios de que a França é tão opulenta. Mas escreve com a facilidade e elegancia que são proprias de toda a mulher franceza bem educada.
Sob o ponto de vista da contextura historica, o livro é ás vezes descosido, e outras vezes futil. Mas, descontado o que elle tem de parcial, de frivolo e de truncado, offerece ainda assim um pequeno filão, que se póde explorar com interesse.
Madame Carette, remontando-se a 1858, dá o seguinte retrato da imperatriz: