e, acompanhado do conde Eugenio Zichy, foi visital-as. Um jornal de Pesth, sabendo da visita, alludiu ao caso, em breves palavras, no seu noticiario. O incidente não fizera ruido e estava já esquecido, quando, tres semanas depois, as duas irmãs appareceram subitamente na redacção do jornal e intimaram o redactor indiscreto a dar-lhes explicações. O redactor riu-se e gracejou. Resolveram então intentar um processo,—que sem duvida será picante: o rei Milan e o conde Zichy serão citados a comparecer para testemunhar que a visita que fizeram ás galantes e formosas cantoras foi «pura e simples visita de delicadeza».
A rainha Natalia, que é curiosa de mais para deixar de lêr gazetas, teve naturalmente conhecimento do facto, e, agastando-se de novo, oppoz-se á reconciliação, que parecia estar em bom terreno.
Quando a gente ás vezes começa a pensar sobre as coisas do mundo, pasma de que a Providencia ou o acaso, que tão sabiamente regula a maior parte dos negocios terrenos, tenha de quando em quando desacertos verdadeiramente inexplicaveis.
Ora digam-me uma coisa:
Com quem devia ter casado a rainha Natalia?
Com o rei da Servia decerto não.
Vamos, adivinhem.
Não dizem! Pois digo eu: com o sultão de Marrocos.
E quem deveria ser o sultão de Marrocos?
Agora é facil a resposta.