vistosa. Ao pé della, a figura de Marianna desapparecia um pouco. Era preciso attentar primeiro nesta para ver que possuia feições mui graciosas, uns olhos lindos, muita e natural elegancia. O peior é que a outra dominava desde logo; e onde houvesse pouco tempo de as ver, tomava-o Sophia para si. Este reparo seria incompleto, se eu não accrescentasse que Sophia tinha consciencia da superioridade, e que apreciava por isso mesmo as bellezas do genero Marianna, menos derramadas e apparentes. Se é um defeito, não me compete emendal-o.

--Onde vamos nós? perguntou Marianna.

--Que tolice! vamos passear á cidade... Agora me lembro, vou tirar o retrato; depois vou ao dentista. Não; primeiro vamos ao dentista. Você não precisa de ir ao dentista?

--Não.

--Nem tirar o retrato?

--Já tenho muitos. E para que? para dal-o «áquelle senhor»?

Sophia comprehendeu que o resentimento da amiga persistia, e, durante o caminho, tratou de lhe pôr um ou dous bagos mais de pimenta. Disse-lhe que, embora fosse difficil, ainda era tempo de libertar-se. E ensinava-lhe um methodo para subtrahir-se á