aos principaes, e fizeram d'ellas collar e braceletes para o presidente vencedor, o sublime U-Tong. Ebrios da victoria, celebraram o feito com um grande festim, no qual cantaram este hymno magnifico: «Gloria a nós, que somos o arroz da sciencia e a luminaria do universo».
A cidade acordou estupefacta. O terror apoderou-se da multidão. Ninguem podia absolver uma acção tão crúa e feia; alguns chegavam mesmo a duvidar do que viam... Uma só pessoa approvou tudo: foi a bella Kinnara, a flôr das concubinas regias.
II
Mollemente deitado aos pés da bella Kinnara, o joven rei pedia-lhe uma cantiga.
--Não dou outra cantiga que não seja esta: creio na alma sexual.
--Crês no absurdo, Kinnara.
--Vossa Magestade crê então na alma neutra?
--Outro absurdo, Kinnara. Não, não creio na alma neutra, nem na alma sexual.
--Mas então em que é que Vossa Magestade crê, se não crê em nenhuma d'ellas?