SANCTA VIRGO VIRGINUM
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Ai! quantas vezes, quantas!
A minha fronte inclina
Orando a ti, divina,
O’ Santa entre as mais santas!

O’ Virgem tão serena!
Tu és meu sonho doce,
Perfume que evolou-se
De um seio de Açucena!

Amada creatura,
Lança-me estremecido
O teu olhar, ungido
De immacula doçura!

O’ Arco da Alliança,
Celeste e branco lirio,
Salva-me do martyrio,
Senhora da bonança!

Envolve no teu véo
A minha triste sorte,
E mostra-me na morte
A porta de teu Céo!

Nova Cruz — Novembro de 1897.