é um gosto... Se desconfiasse, teria medo até da sua sombra... Estou em brasas... Não sei por que não chega o Manecão Doca... Quero arriar a carga no chão... Agora, mais do que nunca, devo casar Nocência... Estas mulheres botam sal na moleira de um homem. Salta! E ainda isto tudo não é nada.
—Então espera muito breve o Manecão? perguntou o outro com ansiedade.
—Não pode tardar... por estes dois ou três dias quando muito... Vem de Uberaba e sem dúvida por lá arranjou todos os papéis... Dei a certidão do meu casamento... a do batismo da pequena... e adiantei dinheiro para as despesas... bem que ele refugasse meio vexado.
— Então está tudo decidido? perguntou Cirino com vivacidade.
—Boa dúvida!... Já lhe tenho dito mais de uma vez. Hoje é coisa de pedra e cal... Se até trato o Manecão de filho... A honra desta casa é também honra dele.
—Mas sua filha?
— Que tem?
—Gosta dele?
—Ora se!. . Um homenzarrão... desempenado. E, quando não gostasse, é vontade minha, e está acabado. Para felicidade dela e, como boa filha que é , não tem que piar... Estou, porém, certíssimo de que o noivo lhe faz bater o coração... tomara ver o cujo chegado!
Já nesse tempo, como dissemos, Inocência