juiz municipal, já fez a campanha dos Farrapos lá no Rio Grande do Sul para as bandas dos Castelhanos e merece muita estimação. Mora numa casa de andar e tem loja muito sortida, por sinal que bem baratinha para a distancia. E as histórias que conta?É um nunca acabar. O homem parece que sabe o Império de cor e salteado! Nem o vigário! Olhe, Sr. Cirino, vou dizer-lhe uma coisa, que talvez lhe pareça embromação: às vezes dou um pulo até a vila só para bater língua com o major, porque com esta gente daqui não se tira partido: escorraçada e arisca que é um Deus nos acuda! Então, como lhe ia contando, galopeio até lá, e pego numa mapiagem que me enche as medidas. Não há...

—Gabo-lhe a pachorra, atalhou Cirino. Mas, diga-me, Sr. Pereira; farei por aqui algum negócio?

—Homem, conforme. Gente doente é mato; mas também mofina como ela só. Meio arredado da minha casa, fica o Coelho que está morre não morre há muitos anos, e é homem de boas patacas. Este, se vosmecê o curar, talvez caia com os cobres. Tudo o mais é uma récula de gente mais ou menos.

—Vosmecê traz bastante quina do comércio? perguntou em seguida.

—Trago, respondeu Cirino, mas é cara.

—Que é cara, bem sei. Pois é quanto basta, porque no fundo aqui tudo são sezões.

Começou então o bom do sr.