Já não deitam botões as roseiras,
Já não deitam se quer uma flor.
Elias sentem, percebem — coitadas —
Que perderam também seu cultor.
 
Eu beijei teu fantil jasmineiro,
E pedi-lhe em teu nome um jasmim,
Veio a brisa, moveu-lhe a folhagem;
Percebi que negava-mo assim.
 
Tuas plantas bem sabem — coitadas —
Que perderam seu lindo cultor.
Elias sabem também que tu vives
Sepultado no abismo da dor.
 
Teu presente, meu filho, é tão triste!
Que será teu futuro e teu fim?
E quem pode esperar mais horrores
Quem começa com tantos assim!
 
Tu quiseste ser monge, tu foste,
Tu saíste da casa paterna.
Insultaste os maternos pedidos,
Mais a queixa infantil e fraterna.
 
Teus irmãos levantaram mil vozes
Com seus lábios de ardente rubim.
E clamaram, — coitados — chorando,
Que não há, como o teu, gênio assim!