ingrato companheiro afugentou do aprisco. O guerreiro pytiguara desappareceu na espessura da folhagem.
Martim ficou mudo e triste, semelhante ao tronco d'árvore á que o vento arrancou o lindo cipó que o entrelaçava. A brisa perpassando levou um murmurio:
— Iracema!...
Era o balido do companheiro; a cerva arrufando-se ganhou o doce aprisco.
A floresta destillava suave fragrancia e exhalava harmoniosos arpejos; os suspiros do coração se deffundirão nos murmures do deserto. Foi a festa do amor, e o canto do hymeneo.
Já a luz da manhã coou na selva densa. A voz grave e sonora de Poty repercutio no sussurro da mata:
— O povo tabajara caminha na floresta!
Iracema arrancou-se dos braços que a cingião e mais do labio que a tinha captiva; saltando da rede como a rapida zabelê, travou das armas do esposo, e levou-o atravez da mata.
De espaço á espaço, o prudente Poty escutava as entranhas da terra; sua cabeça movia-se pe-