XVIII
Uma vez o christão ouviu dentro em sua alma o soluço de Iracema: seus olhos buscarão em torno e não a virão.
A filha de Araken estava além, entre as verdes moitas de ubaia, sentada na relva. O pranto desfiava de seu bello semblante; e as gotas que rolavão a uma e uma cahião sobre o regaço, onde já palpitava e crescia o filho do amor. Assim cahem as folhas da arvore viçosa antes que amadureça o fructo.
— O que espreme as lagrimas do coração de Iracema?
— Chora o cajueiro quando fica tronco seco e triste. Iracema perdeu sua felicidade, depois que te separaste della.
— Não estou eu junto de ti?